A morte do advogado Luiz Flórido Alcântara, então com 76 anos, completou dois anos nesta segunda-feira (22), sem que o caso seja desvendado. O crime chocou São João do Ivaí e teve grande repercussão. O advogado foi baleado por um homem que desceu de uma moto e invadiu o escritório do advogado, localizado na Rua Meron Euko pouco antes das 8 horas do dia 22 de novembro de 2019.

Luiz chegou a ser socorrido pela equipe do Hospital Municipal e Samu, sendo até acionada a ambulância avançada de Ivaiporã e um helicóptero para transferência, mas ele não resistiu. Segundo informações da  17ª Subdivisão Policial (SDP) de Apucarana o inquérito do crime foi encaminhado para o Ministério Público sem identificação de autoria. 

“Vários depoimentos foram colhidos, fizemos interceptação telefônica, procuramos provas, mas não houve nenhum detalhe que levasse a crer na autoria do crime. Tudo o que existe são suspeitos, mas não existem provas. Passamos o processo ao MP por não ter mais nada que possamos fazer. O que precisamos é de novas provas e informações”, disse o delegado.

De acordo com o promotor de justiça Carlos Eduardo de Souza, por enquanto, o inquérito está arquivado. “Eu acompanhei as investigações pessoalmente, visto que foi um crime de grande repercussão e barbárie. Inclusive, a comissão da OAB também acompanhou e fez pedidos ao delegado geral e ao secretário de estado de Segurança Pública. Nessa investigação, embora o inquérito seja com sigilo decreto, foram efetuadas diversas diligências, buscas, intercepções. Enfim, um trabalho intenso, porém não foi possível ser colhido elementos sobre a autoria”, comentou.

Ele lembra ainda que o inquérito só prescreverá após 20 anos. “Isso não significa um ponto final. Hoje a investigação está encerrada e arquivada, porque não se chegou aos autores do crime. Não é um ponto final, é uma vírgula, visto que se em qualquer momento surgirem novas provas essa investigação é reaberta e estas novas provas serão anexadas e nós avaliaremos se será o caso de processar quem seja estes autores. Dentro de 20 anos, qualquer nova prova que for trazida, ela será investigação. Após esse prazo, aí sim prescreve e não será mais caso de investigação. Por isso pedimos que quem tiver informações qualificadas sobre estes fatos, que faça a denúncia de forma anônima pelo 181”, orientou o promotor.

Canais de denúncias

Para ajudar a polícia na solução do caso, qualquer pessoa pode fazer denúncias anônimas através dos canais de comunicação: 181 / Telefone delegacia de Apucarana: (43) 3420-6700 ou WhatsApp da delegacia: (43) 99604-9816.n  

Fonte: Escrito por Da Redação

Publicado em 22.11.2021, 19:10:42